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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Integrando os alimentos - Quando as fibras formam bolos

Ah, as fibras...

As fibras solúveis em contato com a água formam géis no organismo, e estes possuem afinidade química pelas gorduras e carboidratos, envolvendo-os em um tipo de cápsula. Essa cápsula segue diretamente para o intestino grosso, onde não consegue absorvida nem metabolizada, pois os componentes estão “camuflados” pelo gel. As fibras mais conhecidas dessa classe são as pectinas (polissacarídeos menos complexos da parede celular vegetal, utilizados na fabricação da geleia) e gomas, que são amplamente usadas como espessantes e emulsificantes (gomas de origem vegetal, como guar, arábica, e microbianas, como xantana e dextrana).

As fibras insolúveis, caracterizadas pela celulose e algumas hemiceluloses (também componentes da parede celular, só que possuem longas cadeias de glicose) passam direto pelo sistema digestivo, não se ligam à água, e acumulam-se no intestino grosso, mudando a textura do... Cocô (acho bolo fecal muito mais feio, me remete a comida... Bolo, fail).


Ao irem direto para o intestino elas fazem com que o organismo trabalhe mais rápido para a “limpeza”, pode ser um bem ou um mal para quem tem constipação. As fibras insolúveis aumentam a quantidade de cocô, porém se não tem um líquido que ajude na movimentação e hidratação do mesmo (afinal não é só de fibra insolúvel que ele é feito), ocorre ressecamento e provável uso de supositórios. (Que assunto lindo para um blog de comidas...)

ENFIM, após compreendermos a diferença e o porque dos alimentos integrais serem o que são, vamos ao último capítulo de mitos e verdades sobre a integridade desses alimentos!

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