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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Época de Páscoa, época de chocolate

O que é o que é: que ao se usufruir de confere prazeres magníficos? Que possui incrível efeito sobre o sistema nervoso, chegando a sensações orgásticas?

... Tenho certeza que vocês devem ter pensado que era sexo! Mas não é! O descrito acima são as sensações de algumas mulheres ao se entregarem aos prazeres do chocolate! Mas veja bem, do verdadeiro chocolate.



Entretanto, vamos primeiro nos deliciar com a história deste magnífico produto capaz de causar arrepios. Afinal, quem não gosta de um pouco de história? É sempre haverá o amanhã!

A semente do cacau – a matéria prima do chocolate – provém de uma árvore chamada Theobroma cocoa, cujas espécies mais procuradas são a Forastero e a Crioulo. As sementes têm um gosto predominantemente amargo, mas com traços doces. Mais interessante é que sua polinização é feita por morcegos.

O uso do cacau para alimentação data de tempos remotos, há aproximadamente 3 mil anos com o Maias e o Astecas, os povos que habitavam a América central e parte da Sul – chamados do povos pré-colombianos. Eles misturavam as sementes torradas e moídas em água quente ou vinho e as temperavam com baunilha, pimenta, entre outras. Era tomado quente, mas por causa da semente pura, era muito amargo. Durante séculos o cacau apresentava um valor econômico muito alto e por isso era usado como moeda de troca entre as nações.

Durante o período da colonização, sabem quando todo o povo acreditava que os espanhóis eram pessoas legais, a fim de encontrar na América uma nação para expandir seus horizontes? Bem, então eles desembarcaram, foram bem recebidos com a bebida amarga – que era considerada o alimento dos Deuses – e roubaram tudo. Tudo de uma embarcação em 1502, ação comandada por Cristóvão Colombo em sua última viagem para a América, nela continha vários produtos agrícolas, dentre eles sementes de cacau. Sendo totalmente ignoradas perante as outras riquezas “mais valiosas” entregues ao rei pela caravana de Colombo. Mesmo assim os espanhóis que provaram a bebida típica não aprovaram por causa de suas características de amargor e alta presença de gordura, achavam-na ruim. Porém em 1519 quando Hernán Cortés redescobriu o cacau em suas investidas pelo México percebeu o valor que aquela semente tinha como “moeda”, e ordenou plantações, levando os frutos dessas e de outras em 1528 para o rei da Espanha em seu retorno. Dessa vez o cacau foi tido como “da realeza” logo aqueles que podiam tomar da bebida tinham que ter muito dinheiro, pois acreditava-se também que a bebida podia curar diversas enfermidades.

Em 1585 com o primeiro embarque oficial de sementes de cacau do México para a Espanha a bebida ficou conhecida pela Europa. Por acharem a bebida muito amarga e fora dos padrões europeus de paladar, os adeptos resolveram trocar a pimenta pelo açúcar, segredo guardado durante anos.



Em 1657 um fancês – sempre eles – abriu uma loja na Inglaterra para vender tabletinhos de chocolate, para a fabricação da bebida, encarecendo e enobrecendo mais ainda o produto.

Por volta de 1700 os ingleses tiveram a genial idéia de trocar a água por leite – afinal eles tomam até chá com leite... Isso fez com que a demanda aumentasse e a bebida se popularizasse. Com isso as invenções para o chocolate desandaram: veio a prensa hidráulica, o chocolate em pó, as barras comestíveis – não para fazer a bebida – e principalmente veio ele, Lindt – sim, dos chocolates suíços – o pai do chocolate. O patrono da tecnologia de sua fabricação.

E no próximo episódio... Mais chocolate!

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