E lá vamos nós para MAIS um dia dessa incrível, espetacular e deliciosa sessão sobre aquilo que eu sei fazer de melhor: falar sobre comida!
Janeiro de 2011, uma semana antes da volta às aulas, vamos fazer uma reunião para ver se todos lembram das feições uns dos outros. Local escolhido: Coconut bar & Karaoke (Rua Canuto do Val, ao lado do Biroska – Casa dos artistas, Siga La vaca e enfim, da mesma rede também do Frango com tudo dentro)... Contávamos com o incrível número de 3 Senaianos (eu, Gui – com muitos i’s – e Diogo, o garoto incompreendido), 1 agregado direto (Po) e 1 agregado indireto (Lino). Então, onde estavam as outras pessoas? Alguns esqueceram, outros tiveram problemas com a chuva e uma em especial estava literalmente com barriguite. Furo máster da primeira turma de alimentos, mas enfim...
Aí vem alguém e pergunta: Coconut? Mas isso não é um árabe! Como assim? Publicidade enganosa, vou te processar... Mi mi mi!
Ao adentrarmos o bar, nota-se que lá é tudo MUITO caro, então partiu-se para o plano B: utilizar o Karaoke e depois ir à casa de esfihas tanto recomendada pelo nosso querido morador do Pari: Senhor Diogo.
Depois de muitas músicas bregas, esquisitas, hard-core-sertanejo e japonesas, saímos do bar.
Observação importante para quem um dia for: chequem se seu cartão foi iniciado, caso contrário você demorará aproximadamente 15 minutos para conseguir sair do bar, mesmo depois de estar com a conta paga, ok? Logística e organização #fail
Entra no carro... Anda, anda, anda... Avenida do Estado, Zona Leste! Ops, caminho errado... Volta, volta, volta... Ops, entrada errada! Roda, roda, roda – literalmente – no MEIO do Pari, à noite. Se o lugar não fosse bom, alguém estaria com 90% a menos da audição. Depois de aproximadamente 30 minutos, conseguimos chegar no local... Pensa como é tenso você andar à noite no meio do centro de São Paulo, Santa Cecília, Glicério, Brás e Pari. O lugar precisava ser muito bom para arriscarmos nossas vidas.
BARAKIAH! Esse é o nome do local! Ok, estaciona BEM na frente e entra. Ok, primeiro você pensa que, pelo lugar, ia ser uma casa de esfihas pequena, tipo barzinho... Primeira impressão ao virar a esquina e ver o lugar:

Era uma casa, grande, de esquinha, toda iluminada e colorida parecendo um buffet infantile. Já disse que é colorida? A única coisa não convidativa são alguns bêbados jogados na esquinha pedidndo dinheiro, mas enfim...
Entra e senta. Muito nervosa por ter rodado muito no centro de São Paulo e imaginando como sair dali. E obviamente, tudo isso agravado pela fome desesperadora!
Cardápio comprido, variedade gigantesca de esfihas, lanches e alguns beirutes. Como a recomendação do Senhor freqüentador assíduo Diogo eram as esfihas, encarei logo uma de 3 queijos e uma de calabresa. O Po e o Lino também pediram esfihas, carne, escarola e calabresa com catupiry. O Diogo pediu o especial Barakiah, que era um lanche e o Guiii pediu um Beirute! Segue as fotos:
Achei as esfihas boas, não especialmente boas, diria honestas! A de 3 queijos tinha BASTANTE catupity, e a de calabresa tinha a lingüiça de boa qualidade, não muito apimentada, nem salgada e com cebola... Fundamental para acompanhar a calabresa. A de escarola eu não experimentei, mas o Po disse que estava fibrosa, ou seja, esturricaram a coitada. A de carne achei com gosto de hambúrguer perdigão, talvez mera coincidência! Mas, os realmente impressionantes, foram os lanches dos meninos: o do Diogo parecia que tinha acabado com todo o estoque de carne do local e o Beirute do Guiii era do tamanho do prato, e estava perfeitamente montado!
O serviço rápido e limpo, nada para reclamar! Ligeiros para tirar e trazer o pedido.
Foram pedidas três sobremesas: duas boas e uma não tão boa. E adivinhem de quem não foi a tão boa? Obviamente a minha, um mousse de chocolate que parecia daqueles prontos! Comparado com um desses estava bem executado. O doce que o Po pediu era um árabe, de massa folhada e “cabelinhos de anjo” por fora, com nozes dentro, estava bem crocante, porém um pouco pesado e pequeno. A torta cremosa do Lino parecia um pedaço de sorvete, sem massa, mas com um sifão de chantilly por cima. (obs: sifão é o nome do instrumento usado para fazer o chantilly em espuma)
Como o Diogo continua vivo, recomendo muito este lugar, pelos lanches e as esfihas de 3 queijos e calabresa... Não digo das outras, várias, do cardápio, pois não experimentei. Mas, se vale o aviso: vão de dia!
Rua Coronel Moraes, 396 – Pari, São Paulo
Telefone: (11) 6096-2938