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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Integrando os alimentos I - Primeiro Grau - Sugestão de Assunto

Boa noite senhoras e senhores, hoje no Gourmetec um post sugerido pela queridíssima Gi do Blog da Gi

Já faz um tempo, o mundo foi avassalado por uma moda alimentar, que ganhou muitos adeptos aqui no Brasil: a onda do alimento integral. Adivinhem, mais uma vez a tendência da saudabilidade corrompendo as mentes alheias!



Mas afinal o que é um “alimento integral”? A melhor definição que encontrei foi a exposta pela FEA – UNICAMP: são alimentos que não passaram por nenhum processo de refinação, por isso conservam todos seus componentes originais, incluindo cascas e películas protetoras.

Em termos técnicos: são os alimentos que passam por processamento brando ou seja, seleção, limpeza, remoção de partes não comestíveis, controle, armazenamento. A maior diferença está no processo químico ou mecânico, que os torna “mais facilmente comercializáveis”. Logo são os alimentos que nossos antepassados comiam.

Para explicar a integralidade dos alimentos vamos tomar como exemplo o arroz integral, que é o maior e mais difundido desses alimentos. Ele apresenta, contrário do que muitos pensam, quase TODAS as etapas do processamento do arroz polido (branquinho), mas a diferença mais crucial está na intensidade de uma fase chamada brunição. Trata-se de um equipamento, que através de rolos e aspiração, retira a camada externa e escura do farelo (camada interna da casca). O arroz polido passa por essa etapa duas vezes, para depois ir para o polidor, já no integral retira-se somente a parte mais externa do farelo, deixando o grão ainda “marronzinho”.



Não tem uma legislação brasileira que define quando o alimento é ou não considerado integral, logo várias literaturas envolvem como “alimento integral” aquele que não é amplamente industrializado, uma vertente do alimento natural. Segundo essa premissa você pode fazer um pão com 1% de farinha integral e chamá-lo de PÃO INTEGRAL. Ah, o Brasil e a várzea na legislação dos alimentos... Enfim, para fins educativos, classificarei os alimentos integrais como as versões pouco manipuladas industrialmente. Logo:

Arroz polido, açúcar refinado e farinha de trigo branca = alimentos industrializados
e
Arroz integral (fase da brunição branda), açúcar mascavo (sem adição de substâncias clarificantes e gás sulfídrico) e farinha integral (com farelo e germe) = alimentos integrais.

E não confundir alimento integral com natural, a simples ausência de conservantes, aromatizantes e afins não faz um alimento ser integral... Como muitas literaturas sugerem. Além de nem todo alimento orgânico é integral, nem funcional, nem outras coisas do gênero.

Definido o que são, vamos a parte mais interessante de todas! A química!

domingo, 26 de junho de 2011

Dica de Evento - Parada Gay

Caríssimos, antes do post muito bem sugerido pela querida Gi Del Prette, o Gourmetec não poderia passar em branco o dia de hoje!

Hoje, a partir das 10 da manhã, na Avenida Paulista, está acontecendo a Parada Gay 2011. Um evento que, há uns anos, possuía um engajamento político e social, porém mesmo com os conceitos ligeiramente diferentes de comemoração, é um dos que mais atrai turistas e movimenta a economia. Principalmente de estabelecimentos de hospedagem e alimentação.

Logo, o Gourmetec sugere bons estabelecimentos na região da Paulista para você comer. Desde Fast-foods até bons restaurantes para ir a dois.

Para aqueles que gostam de um lanche com classe Black Dog - Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 612 - Jardim Paulista A um quarteirão da Avenida Paulista, essa lanchonete possui alguns dos mais conceituados cachorros-quente da cidade. Vale a pena experimentar.

Para aqueles que gostam de uma boa refeição e não se importam muito com o preço Restaurante América - Alameda Santos, 957 De lanches a pratos, uma boa pedida para aqueles que preferem sentar e comer com calma e curtindo uma boa conversa.

Para aqueles que querem um lanchinho gourmet Fran's Café - Avenida Paulista, 358 Refeição rápida e um cafezinho para aguentar toda a agitação do evento

Para aqueles que precisam de energia Rei do Mate - AV. PAULISTA, 2001 Um pouco depois do MASP, uma boa pedida é o Mate Bomba, uma mistura de mate, açaí e guaraná!

Para aqueles que não se importam com o frio e chuva Sorveteria Alaska - Rua Doutor Rafael de Barros, 70 Nada de sorvete de cebola ou bacon, somente comtemplam o freezer dessa pequena e escondida sorveteria os sabores tradicionais. Caso esteja em grupo peça o Gigante Alaska, é o sorvete com tudo dentro.

Aos saudosistas de plantão Filet do Moraes - Alameda Santos, 1.105 A 82 anos no mercado, essa casa de pratos generosos e tradicionalíssimos no centro de São Paulo, abriu uma filial próxima a Paulista que promete ser tão boa quanto.

Para aqueles que buscam um restaurante premiado O Melhor Brasileiro segundo o Guia da Veja - Tordesilhas - Rua Bela Cintra, 465 Regido pela chef Mara Salles, o restaurante foi indicado várias vezes e ganhou sete delas.

Um restaurante muito especial, afinal, fiz parte da história dele e ele da minha Mr. Jack's - R. Treze de Maio, 1.947, Shopping Pátio Paulista Antigo Best Burger, não é nada além de uma lanchonete tradicional, com pratos tradicionais, mas recomendo porque foi ali que comecei essa nova vida: de ajudante de cozinha para estagiária de laboratório de microbiologia para trainee de marketing.

Aproveitem com moderação!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Eu e as tendências de mercado - Parte II

Sobre a tendência do saudável – que você, seja de que área profissional seja, já ouviu falar. Não discordo com o fato da população mundial estar se alimentando mal e ficando doente, mas os métodos adotados para a aplicabilidade dessa tendência são praticamente abusivos e generalizantes... E vou dizer por que!

Nessas palestras sempre tem uma meia dúzia que fala sobre a tendência do “ser saudável”, como isso afeta a indústria – com a busca por “funcionalidade” dos alimentos – e como isso é DOENTIO. Exemplo prático: no local onde eu trabalhava há a produção de um molho consumido milenarmente no Japão – aquele, a base de soja. Lá, no oriente, a porcentagem de sal no produto chega a 15%, aqui antes também era assim, PORÉM a indústria começou a receber reclamações do tipo “ah, está muito salgado”... Só que, por que os japoneses não reclamam? Porque eles não adicionam sal no molho, fim da discussão, PONTO FINAL. Logo a indústria foi pressionada a diminuir o teor de sal porque as pessoas não têm a decência de usar da forma adequada – ok, isso é cultural – mas não tem o SENSO CEREBRAL de não adicional sal a um MOLHO SALGADO! (e ainda por cima, raros são os orientais com pressão alta)



Hoje as pessoas possuem maior acesso a tecnologias, alimentos industrializados, possuem recursos e CÉREBRO para fazerem escolhas. Se alguém não quer comer quantidades X de gordura, sal e afins não coma as coisas industrializadas, já que há a desconfiança eterna. Faça a sua própria comida. Se você tem o direito de escolha POR QUE A CULPA É DA INDÚSTRIA POR TER FEITO UM ALIMENTO ASSIM? E melhor: PRA QUE COMER? Simplesmente não dá para entender... Se os produtos existem é porque TEM DEMANDA! Logo, alguém consome...



E nem vou falar da lavagem cerebral das mídias como a Rede Globo (certa vez o globo repórter passou uma reportagem sobre os benefícios da pasta de soja, adivinha: as vendas do produto duplicaram... No mínimo!)

(Antes das críticas: todos têm o livre arbítrio de ditar o que é melhor em suas vidas, este blog apenas expõe o MEU ponto de vista perante os alimentos, suas tecnologias e conceitos. Inclusive algumas vivências práticas)

--

Até o próximo post, com um tema sugerido pela queridíssima Gi Del Prette!

domingo, 12 de junho de 2011

Eu e as tendências de mercado - Parte I

Hoje estou com vontade de um momento revoltado...

Na última semana de novembro foi declarada como “A SEMANA DA TECNOLOGIA” no SENAI Barra Funda, e obviamente ou fui lá para ver, ouvir e... Ficar triste. Logo, precisei escrever sobre.

E por que, meus caros? Porque eu simplesmente fico indignada com a repressão que a indústria sofre por causa das tendências de mercado. Principalmente a super saudável! Hoje em dia você não consegue simplesmente trabalhar com o processamento e desenvolvimento de produtos com bons sabores, que remetem boas lembranças às pessoas. Sabe, quando você lembra de um momento inesquecível trazido por algum sabor QUALQUER? QUALQUER alimentos, ou processado a milênios, ou com alguns anos de vida: tipo os congelados!



Gente, as pessoas sempre comeram manteiga, açúcar, bacon, queijo porquê AGORA existe esse PROBLEMINHA com isso? Nossos ancestrais se alimentavam assim, os ancestrais dos nossos ancestrais comiam isso. No começo as carnes eram cruas, comia-se o que dava na terra... Então surgiu o fogo e pronto, os processos tecnológicos. Obviamente que, de tempos em tempos, surgem novas tendências no mercado – e eu como profissional da área de alimentos, industrial e marketing estou acompanhando as ondas de consumo. Então, hoje correm duas que enlouquecem com o mercado: o saudável e a sustentabilidade.



Não vou me aprofundar na sustentabilidade, apenas vou dizer que ela corre contra o tempo para encontrar tecnologias que não agridam o meio ambiente: tecnologias para embalagens, tratamento de resíduos, reuso de produtos... Whatever, processos industriais e de conscientização. Todos os esforços são bem fortes, mas não invasivos... Sempre há a ameaça de que a água vai acabar, o efeito estufa e afins, porém nada que te agrida diretamente, e sim por uma conscientização geral.

Aqui fica uma dica deste blog: apliquem a sustentabilidade em suas casas, seprando o lixo – reciclável e não – procure quando ir ao mercado, levar sua sacola. Se cada um fizer um pouco, não teremos mais complicações com esses problemas. Mas, como é um problema geral, não vamos encher o saco de nossos amiguinhos obrigando-os a seguir isso, cada um tem uma personalidade e princípios – mesmo que NO SEU PONTO DE VISTA errados – vamos respeitar

No próximo capítulo... Aguardem!

Confira o segundo capítulo dessa pesquisa feita durante a realização do TCC Eu e as Tendências de Mercado - Parte II

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O melhor mini hot-dog da cidade de São Paulo - Sessão Review Evil Kitchen

Sábado fail… Sim, é assim que começo mais um capítulo da sessão Review Evil Kitchen. Relatos de um final de semana fail.

Alguém que mora na cidade de São Paulo acha, ou melhor, acredita que em uma noite de sábado, chuvosa, pode-se pegar uma sessão de um filme que estreou um dia antes – era THOR – comprando o ingresso duas horas antes do filme começar um um shopping super movimentado? Só tem uma resposta para essa questão: Não!

Logo, cinema fail, consequentemente, restaurantes de shopping fail (ufa...), afinal não conseguíamos sequer respirar dentro da praça de alimentação do shopping, até a pipoca devia estar em falta... Portanto, plano B!

Restaurante... E depois de muito se perder pelos arredores da Paulista, encontramos a Lanchonete da Cidade, um restaurante que já ganhou como o melhor cachorro quente da cidade, segundo o Guia da Veja. Eba! Lá vamos nós! Apesar de ser muito tentador pedir um dos hiper lanches/hambúrguers elaborados, seria totalmente ilógico ir a um lugar premiado e não pedir a prata da casa.


Éramos em quatro pessoas – ahn, saída de casal – e entramos após 15 minutos na fila de espera ao lado de uma simpaticíssimo labrador preto. Ambiente mega retro com direito a parede de pastilhinhas e tijolos cerâmicos.

Então pedimos as bebidas e entrada para um garçom que poderia aprender um pouco de simpatia com o cãozinho do lado de fora. Esperamos... E, surpreendentemente, pouco tempo! Ah, as batatas da casa... Que chegaram antes do meu refrigerante de LATA, que chegou depois também dos sucos e cerveja. Nossa entrada conferia de batatas cortadas em rodelas ligeiramente grossas com casca, bem sequinhas, fritas em óleo com alecrim e alho, junto com – obviamente – a maionese da casa. Verde. Finalmente um lugar que não coloca mostarda na maionese... Ponto hiper positivo! Além do sal colocado na medida e dos acompanhamentos fritos curiosos.


Pedido do dog feito! Três de nós pediram o lanche intitulado Totó, um cachorro quente simples com molho de tomate. E eu, claro, pedi o lanche diferente! Dog com chilli... Porque tenho que experimentar algo diferente! Ok... Espera, espera, espera e... Espera. Ainda bem que a conversa estava boa, porque senão seria muito chato ficar sentado por cerca de 30 minutos por um lanche.

Finalmente chegaram os lanches... Análise: cheiro bom, mas cadê o resto do meu lanche? Deixaram na cozinha? Quase precisamos de uma lupa para ver o lanche dentro do monte de papel que o envolvia. Aproximadamente 15 reais por um lanche pequeno e batata palha A PARTE murcha? Pode ser o melhor considerado o hot dog do mundo, mas quais foram os conceitos avaliados? Preço? Apresentação? Pelo o que disseram o sabor do molho e da salsicha diferente eram muito bons, mas mesmo assim, prefiro comprar a salsinha (que sim, vende nos supermercados) e fazer o molho. Agora o meu... O diferente... O mais estranho e com certeza o mais decepcionante. Sempre AMEI chilli, feijão, pimenta Jalapeño, bacon... Mas esse nada mais era do que um monte de coisas indefiníveis com um saco de cominho! CO-MI-NHO! Chilli com cominho? Chilli baiano? Sem gosto do feijão e das pimentas? Sorry... lamentável.


Agora alguns comentários muito pertinentes das pessoas que experimentaram os lanches:

“Um dog simples e tradicional, molho, salsicha e pão, porém cada ingrediente tem gosto magnífica e em conjunto formam um dos melhores hot-dogs de São Paulo” – Guilherme

“O hot dog é muito bom, mas é pouco pelo preço... Tudo muito caro. O suco estava muito amargo e de limonada suíça não tinha nada, quente e totalmente sem açúcar! Leite condensado não tinha... A pior limonada suíça que já tomei, era totalmente fora do padrão, devo ter usado uns 7 sachês de açúcar para continuar amargo.” – Tatiane



Realmente... Pode ser considerado o melhor cachorro quente SIMPLES da cidade, mas o estabelecimento precisa melhorar muito! Os garçons precisam ser um pouco mais atenciosos, afinal nem fiquei sabendo o nome do garçom que nos atendeu, já chegou para retirar o pedido. Rapidez no serviço, 30 minutos, um lanche... Qualidade de apresentação e prato, cuidado com a textura do seu pão e batata. Preço de grife.

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