RSS

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Homem de Ferro Nipônico

Who’s cuisine will reign supreme?

I’ll talking about THE IRON CHEFS! Faz tempo que não apareço e por isso vamos com algo menos técnico e mais cultural!

Já notaram que acordei empolgada hoje! E por isso vou misturar todas as línguas que tenho direito nesse post, mesmo que algumas frases saiam sem pé nem cabeça!

A série japonesa longínqua Ryori no Tetsujin virou febre em seu país de origem quando foi lançada em 10 de Outubro de 1992. Sua produção durou dez anos, mas saiu do ar em 24 de Setembro de 1999, os outros episódios produzidos eram especiais. Sua figura mais importante é o Chairman - o que define a bagaça toda - interpretado pelo impagável “Takeshi Kaga” (que não é o nome de verdade desse fantástico ator japonês)... Sem dúvida, já vale um bocado a pena assistir o programa só pelas caras dele.



O programa consiste em exibir os melhores chefs do mundo concorrendo com alguns – para não dizer, os melhores – chefs do Japão. Há uma arena, que na verdade é a representação de uma cozinha gigante em um teatro de arena grego, onde as praças – partes das cozinhas – são lado a lado, fazendo com que os chefs se vejam e seja aberto para o público entender o que está sendo feito ali também. Acho que a melhor frase para descrever o programa é: show de culinária japonês. Afinal, todas as idiossincrasias presentes no programa fazem com que ele só possa ter nascido no Japão. Falo isso porque tenho descendência, logo conheço! Os japoneses não se contentam em fazer coisas normais, principalmente séries, o que é muito bom! Todas são simplesmente fantásticas – vide os super sentais da década de 80 (vamos incluir nessa Lion Man porque foi meu primeiro Tokusatsu!)

Quando você pensa em um programa de televisão de culinária imagina pessoas cozinhando e mostrando seus pratos, e principalmente falando o quanto aquilo é gostoso – e hoje em dia, saudável. Mas não, o que os japoneses fizeram, colocaram tudo isso junto e ainda em um duelo, com juízes, regras, tempo, temperatura, pressão e tudo mais... Ideia fantástica, não? Tão fantástica que foi copiado pelo mundo inteiro!!! Segue a melhor versão fora do Japão, o Iron Chef América... Que virou até jogo!




(reparem em mister AB, ele é o comentarista mor do programa americano)

Antes que eu me empolgue muito, vamos acalmar os ânimos e deixar mais para o próximo post...

See you in the next... Irooon Cheeef

domingo, 8 de janeiro de 2012

Análise Crítica - 12 é bom demais (Twelve Lanches)

E cá estamos nós em mais uma sessão onde a crítica é o menos importante! Hoje, mais um devaneio sobre fome, e como fui parar em uma das lanchonetes mais gostosas que provei até o presente momento onde digito este post.

Mais uma bela noite, mas dessa vez do segundo dia de 2011, domingo. Mais uma vez a vontade de comer lanche. Mais uma vez uma dúvida cruel.

Senta na frente do computador e pensa onde satisfazer mais uma gulodice. Sites e mais sites, folhas e mais folhas da Vejinha e nada. Até que, me deparo com este blog – sim, meu blog – e lembro das fantásticas e espetaculares esfihas do Lig Esfiha. Pronto, vontade de comer esfiha!

Novamente, recorrendo aos futuros vizinhos, Lino e Michele – descobridores de restaurantes também – prepara o comboio e ao ataque!

Dessa vez a tentativa seria da outra casa do Lig Esfiha, na Avenida Pompéia, ânimo, ânimo, ânimo e fome e... Estava fechada. Tudo bem... Sem pânico! Vamos a da rua Turiassú. FE-CHA-DA. Nada estava aberto nas imediações de Perdizes e Pompéia.


 Ok, sem pânico.


Agora, onde ir comer?


Uma vez ouvi meus pais comentando sobre a reabertura de uma lanchonete super famosa na região da Lapa, na época deles. Praticamente o point dos brotos da década de 70. Enfim a lanchonete situava-se na rua 12 de Outubro, na Lapa. Nota para aqueles que não conhecem a região da Lapa: essa rua é uma versão menor e menos movimentada da 25 de Março. Uma região muito forte de comércio. Onde, hoje, sobrevivem poucas lanchonetes e botecos. Esse estabelecimento foi fechado há anos e, depois de algumas pesquisas sobre, descobri que a marca foi comprada pela mesma família da Lucco, uma pizzaria da região lapeana também. Ok, praticamente o lugar caiu do céu!

Lá vamos nós, em um domingo chuvoso, com fome, a um lugar que possuía referências da década de 70.

Estaciona, fachada digna do nome e reputação. Super colorida e chamativa – veja bem, a lanchonete fica na Rua Pio IX, onde a maioria dos estabelecimentos são super clean. Entra, tudo branquinho, vermelho e azul quase turquesa, uma jukebox parcialmente desmontada, delírio para engenheiros! Senta, em uma mesa no fundo, perto de uma área externa com deck de madeira (ops, erro de design). Cardápio... Pensa em um papel comprido, pois é! Lanche, lanche, lanche, fome, fome, fome... Ah, bacon! Entrada... Batatas com cheddar em bacon DELÍCIA! Batatas sequinhas, cheddar derretido e bastante bacon em cubos, torradinho!

Fome, fome, fome... Sabem qual é um dos pontos mais positivos da lanchonete?A cozinha, rápida, eficiente e limpa. Em todos os pratos que pedimos! (obs: fiquei tão empolgada e estava com tanta fome que esqueci de anotar os nomes dos lanches)

Lanche do Po: acho que se chamava túnel do tempo. Mas é fácil de identificá-lo no cadápio, pois é o único com molho rose. Vale ressaltar que quando o pedido foi feito, havia a especificação de que o hambúrguer era mal passado, então notem a precisão da cozinha: o hambúrguer está rosinha! (e não é do molho...)

Lanche do Lino: era um montado (em terminologia de restaurante é aquele que o cliente pede para fazer, e não os que estão montados no cardápio). Hambúrguer, queijo e cebola. Só! A cebola aparenta estar queimada, mas essa é a cor que ela sai da chapa. Reparem! Disse ele estar honestamente bom!


Meu lanche. Obviamente tinha que ter bacon! E como dá para notar, havia muito bacon! O lanche era tão grande que pareci uma criança tentando comer... É o último do cardápio, o especial! Mas tem uma coisa que realmente me fez gostar especialmente do lugar e do lanche: a carne tem gosto de CARNE. AMEI!

Esse lanche foi a nossa sobremesa que, segundo meu pai, assíduo freqüentador do Twelve quando novo, era a febre entre os clientes: o sanduíche de banana com queijo! Espetacular, nunca vi uma lanchonete de rede fazer um lanche assim, tão típico lapeano! Ode ao novo Romeu e Julieta...A outra sobremesa, o petit gateaux era honesto, com sorvete de creme de boa textura, e o bolinho bem quentinho!

Além de que, se você quiser saber a história de cada lanche, dos ingredientes, e tal, os garçons – muito gentis e a caráter – te explicam com maestria.

Estabelecimento nota 1000. Reparem que há um Ursinho Pooh de pelúcia em cima do balcão do bar! RECOMENDADÍSSSIMO!

http://www.twelveburger.com.br/
Rua Pio XI, 230 – Lapa, São Paulo

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...