Sobre o consumo dos cereais, a origem do pão – e da cerveja – ainda há controvérsias. Historiadores e arqueólogos conceituados procuram desvendar a origem de tudo, principalmente com a descoberta mais recente que data de 7000 anos a.C., na região de Rouffignac – França, onde uma foice conservava vestígios de cereais. Porém, como nada ainda pode ser provado, continuarei a discorrer sobre a hipótese mais provável (HMP... piada de microbiologia #fail), onde tudo começou: na Mesopotâmia.
Os cristãos antigos acreditavam que a simples união entre água, farinha e fermento (selvagem) fazia surgir um alimento – o que não é de todo o conceito errado –, pois acreditava-se que o fato da massa crescer era um milagre, sendo então o pão colocado como o único representante da vida (nessa época ainda era comum a teoria da abiogênese – geração espontânea)
Em contrapartida ao pensamento cristão, temos o pensamento judeu com o Matzá. Também para o povo da Judéia o pão é considerado o alimento básico, mas a matzá trata-se de um pão mais básico ainda, a comida mais simples feita pelo e para o homem. Este alimento é a mistura dos três elementos básicos: grão, água e fogo, assim como o pão antigo. Porém, nenhum elemento externo é permitido para definir ou influenciar sua forma. A Matzá é feita de farinha e água fria – para evitar que haja aceleração do processo de fermentação. Curioso é que se a mistura da farinha com a água esperar para assar por mais de 18 minutos, e então não pode ser mais considerado matzá, torna-se o Chametz.
Os Judeus dizem que a intervenção das leveduras selvagens é uma expressão simbólica da intrusão das forças externas no homem; forças que influenciam pessoas a inclinar-se de seu determinado caminho e as atraem ao pecado, comprometendo a independência humana, a autonomia e as escolhas. A fermentação, para os judeus representa as forças negativas, a inclinação para o mal, a vontade de pecar, a influência de idéias estranhas, prazeres e forças. Logo, o Matzá é o oposto ao Chametz. Whatever, achei uma história interessante para se colocar aqui... Uma grande analogia entre os homens, o pecado e as leveduras!
... Calma que tem mais

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