Nessas palestras sempre tem uma meia dúzia que fala sobre a tendência do “ser saudável”, como isso afeta a indústria – com a busca por “funcionalidade” dos alimentos – e como isso é DOENTIO. Exemplo prático: no local onde eu trabalhava há a produção de um molho consumido milenarmente no Japão – aquele, a base de soja. Lá, no oriente, a porcentagem de sal no produto chega a 15%, aqui antes também era assim, PORÉM a indústria começou a receber reclamações do tipo “ah, está muito salgado”... Só que, por que os japoneses não reclamam? Porque eles não adicionam sal no molho, fim da discussão, PONTO FINAL. Logo a indústria foi pressionada a diminuir o teor de sal porque as pessoas não têm a decência de usar da forma adequada – ok, isso é cultural – mas não tem o SENSO CEREBRAL de não adicional sal a um MOLHO SALGADO! (e ainda por cima, raros são os orientais com pressão alta)

Hoje as pessoas possuem maior acesso a tecnologias, alimentos industrializados, possuem recursos e CÉREBRO para fazerem escolhas. Se alguém não quer comer quantidades X de gordura, sal e afins não coma as coisas industrializadas, já que há a desconfiança eterna. Faça a sua própria comida. Se você tem o direito de escolha POR QUE A CULPA É DA INDÚSTRIA POR TER FEITO UM ALIMENTO ASSIM? E melhor: PRA QUE COMER? Simplesmente não dá para entender... Se os produtos existem é porque TEM DEMANDA! Logo, alguém consome...

E nem vou falar da lavagem cerebral das mídias como a Rede Globo (certa vez o globo repórter passou uma reportagem sobre os benefícios da pasta de soja, adivinha: as vendas do produto duplicaram... No mínimo!)
(Antes das críticas: todos têm o livre arbítrio de ditar o que é melhor em suas vidas, este blog apenas expõe o MEU ponto de vista perante os alimentos, suas tecnologias e conceitos. Inclusive algumas vivências práticas)
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Até o próximo post, com um tema sugerido pela queridíssima Gi Del Prette!

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