São Paulo, calor... Muito calor. A inspiração para esse post veio em um dia de calor absurdo nessa cidade absurdamente quente e seca. O que eu daria para beber uma cervejinha gelada quando voltei da aula?

Whatever, vamos a história!
Os primeiros registros sobre esse líquido deliciosamente alcoólico provêm da Mesopotâmia, região que parte é o atual Irã e Iraque. É dessa época que surgiu o tão famoso jargão: a cerveja é o pão líquido. Os sumérios – para dizer bem a verdade, as padeiras sumérias – perceberam que ao deixar a massa de pão descansar por mais tempo, podia-se produzir um alimento mais saboroso. E que, se esta estivesse molhada, fermentava ainda melhor. Bom, esse também foi o início dos processos de fermentação (em breve, um post inteiramente dedicado ao meu processo químico favorito), primitivamente a fermentação dos cereais – no caso o trigo e cevada do pão – foram melhorados, tornando-se a bebida divina da época. Inclusive havia a deusa – vamos a história pagã – Ninkasi, a divindade da cerveja.
Assim como Baco (ou Bacon #piadaBG) tinha suas orgias inspiradas no vinho, Gilgamesh - um rei semi-lendário da suméria – tinha suas tabernas, locais de divertimento masculino gerido por mulheres (jeito fino de dizer outra coisa). Segundo a Epopéia de Gilgamesh – poema épico – a célebre taberneira Siduri produzia a cerveja de um modo que ainda é feito (no Egito, sob o nome de Bouza): deixavam a cevada de molho até germinar, depois era moída grosseiramente e moldada em bolas, onde era “adicionada” a levedura. Os bolos eram parcialmente assados e depois quebrados e colocados em grandes jarras com água para a última fermentação. Depois poderiam ser adicionadas algumas ervas como o lúpulo, usado ainda hoje nas cervejas pelo mundo...
Ainda vem mais história, por hoje chega, ou então o post vai ficar gigante! (nota mental: posts menores, maior freqüência!)

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